Vivemos em tempos de realismo capitalista?
O retorno de Trump traz para a esquerda latino-americana a necessidade de se questionar como oposição ao espectro do libertarianismo conservador que está emergindo do Norte para exercer força no Sul global
O retorno de Trump traz para a esquerda latino-americana a necessidade de se questionar como oposição ao espectro do libertarianismo conservador que está emergindo do Norte para exercer força no Sul global
O país que se gaba de premiar o mérito, agora desmantela programas de inclusão e marginaliza a ciência em nome de uma suposta moralidade
Muitas coisas podem ser obtidas de um chefe de multinacional, desde que ele se sinta ameaçado por um Estado. Essa constatação chega a surpreender após trinta anos de discurso sobre a impotência do político
O retorno de Trump ensaia uma forte reação dos EUA contra o desgaste de sua posição no mundo, mas pode ser o “canto do cisne” da hegemonia estadunidense e, com ela, da teleologia liberal que serviu de bússola ideológica à radicalização da acumulação de capital no pós-Guerra Fria
A luta pela causa climática vinda dos países “ricos monetariamente” é decepcionante (em maior ou menor grau) apresentava e metas um pouco ambiciosas, em descompasso com a realidade dos desastres que, dia após dia, impactam as vidas dos seres humanos e de outros seres vivos
Uma fusão cibernética entre o autoritarismo racial e cultural do nazismo com o individualismo extremo e a desregulamentação promovida pelo libertarianismo, resulta em uma distopia tecnocrática conduzida por uma elite midiático-econômica, onde a liberdade é redefinida como dominação privada
Em menos de 24 horas no cargo, Donald Trump pretendeu mudar a percepção de quem é norte-americano. Essa pretensão não é nada trivial e se for bem-sucedida, ela pode alterar, por completo, o âmago dos Estados Unidos, seu tecido social, suas nuances culturais e até a sua base laboral e eleitoral
A América Latina continua a ser concebida como região subordinada aos interesses dos Estados Unidos e fonte abundante de recursos naturais, ameaçados pelas ambições de crescimento chinês
Durante o seu discurso de posse em 20 de janeiro de 2025, o presidente Donald Trump anunciou medidas que impactam diretamente as políticas de Diversidade nos Estados Unidos
Se em momentos anteriores a primeira-dama era uma esposa troféu, exibida publicamente como uma conquista do presidente masculinista, será que, agora, ela chega a ser considerada uma mulher, uma esposa? Ou, melhor, será que é interpretada como uma pessoa, portadora de vontades, desejos, voz e identidade própria?
Como exemplo para as democracias conservadoras globais, Vice de Donald Trump é bastião intelectual do sentido reacionário de direitos por meio de articulações entre teóricos do conservadorismo judicial
A síndrome do dono do mundo é detectada quando um povo e país dá-se ao direito de ser a polícia do planeta e possuir a palavra final em qualquer assunto