A culpa não é dos crentes
Leia o quinto artigo da série do Le Monde Diplomatique Brasil com análises de militantes de movimentos sociais inspiradas nas manifestações pela democracia e contra Bolsonaro realizadas no dia 7 de setembro.
Leia o quinto artigo da série do Le Monde Diplomatique Brasil com análises de militantes de movimentos sociais inspiradas nas manifestações pela democracia e contra Bolsonaro realizadas no dia 7 de setembro.
No Brasil, a tese mais conhecida sobre o crescimento evangélico é, evidentemente, o neopentecostalismo, categoria sociológica criada para observar a “nova onda” que teria surgido no interior do movimento evangélico ao final do século XX, mas que ganha força sobretudo a partir dos anos 2000. Entre as suas características principais, estariam a “guerra espiritual”, a “teologia da prosperidade” e a forte presença nos meios de comunicação e na política partidária
Bastante conectados aos conservadores norte-americanos e defensores de um anticomunismo feroz, os evangélicos sul-coreanos foram desorientados pelo encontro, em junho de 2019, do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com seu colega norte-coreano, Kim Jong-un
Desde o início dos anos 1980, o evangelismo mobiliza multidões de fiéis reunidos por uma mesma visão ultraconservadora do mundo. Capazes de articular alianças transfronteiriças como entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, os pastores dessa corrente vituperam contra o aborto e o casamento homossexual, em nome de uma leitura literal da Bíblia. Eles não se esquecem, contudo, de garantir a si mesmos rendas bastante confortáveis. Há muito tempo ausentes da arena política, os evangélicos investem cada vez mais no espaço público, a ponto de influenciar eleições na Nigéria e em todo o mundo
Visibilização e a produção de antagonismos como estratégias de lideranças religiosas evangélicas brasileiras
As igrejas neopentecostais, cujo maior expoente é a Iurd, tornaram-se uma espécie de “curral eleitoral”, por um lado, e centros irradiadores de propaganda eleitoral, por outro, aos que a representam e aos que oferecerão, se eleitos, vantagens e ampliação do seu poderio.
Enquanto a teologia da prosperidade tem sido o grande motor narrativo do neopentecostalismo, encontrando ainda resistência nas igrejas históricas, o fundamentalismo é, em maior ou menor grau, arraigado na quase totalidade das igrejas evangélicas brasileiras
Igrejas ou de lideranças religiosas cristãs comandam nove dos cinquenta veículos de maior audiência no Brasil. Além de disputas na sociedade, mídias são utilizadas como instrumentos para que essas entidades avancem também na política institucional. Confira a seguir o quarto artigo da série sobre os proprietários da mídia no Brasil
Pesquisa realizada pelo Intervozes em parceria com a Repórteres Sem Fronteiras mostra a forte presença de igrejas evangélicas e católicas nos cinquenta veículos de comunicação de maior audiência, representando um risco ao pluralismo e à diversidade no país. Confira a seguir o terceiro artigo da série sobre os proprietários da mídia no Brasil
Em 25 anos, a Guiana Francesa viu sua população dobrar. Ela se sente negligenciada pela metrópole, da qual depende para tudo, ou quase, e permanece economicamente isolada de seus vizinhos. Mas a porosidade de sua fronteira a torna permeável tanto ao tráfico de ouro como ao proselitismo evangélico. Na linha de frente, os indígenas apostam seu futuro como povo
Se nós, católicos, pretendemos atrair os pobres aos nossos templos e comunidades, só nos resta um caminho: evitar qualquer combate às Igrejas evangélicas, como estigmatizá-las com a pecha de “seitas”; dialogar ecumenicamente com seus fiéis e pastores; recriar espaço pastorais onde os pobres se sintam em casa como anteFrei Betto
Mas será que Marina é próxima demais dos evangélicos? Na verdade, os principais candidatos – a começar por Dilma Rousseff – montaram “comitês evangélicos” para tentar seduzir esses milhões de vozes que parecem em perpétuo crescimentoLamia Oualalou