O Julho é das Pretas, mas o protagonismo é da Barbie!
Como o mês reconhecido como Julho das Pretas foi tomado por uma onda rosa, tão contundentemente branca?
Como o mês reconhecido como Julho das Pretas foi tomado por uma onda rosa, tão contundentemente branca?
Lançamento da editora Nova Fronteira, o livro Não trocaria minha jornada por nada traz ensaios que reforçam a escrita leve e franca que consagrou Maya Angelou, uma das maiores escritoras norte-americanas de todos os tempos
Naquele auditório, repleto de defensoras, não ficamos teorizando sobre conceitos ou tratados, importantes para garantir marcos legais, mas falamos de nossos mortos e da urgência de seguir mesmo quando nossa vida está constantemente ameaçada
Toda mulher negra em ascensão, em alguma medida, está preparada para observar, pairando sobre si, olhares que dizem muito mais do que frases seriam capazes de expressar: “seu lugar não é aqui!”
Neste 14 de março completamos quatro anos sem a presença física de Marielle. Mas ela segue presente nos atos políticos, quando seu nome é evocado. Mais do que retórica, este grito traz a imagem e a presença do símbolo que Marielle se tornou. Confira entrevista com Anielle Franco, diretora do instituto que leva o nome da sua irmã
O Brasil ultrapassou a marca de mais de 570 mil vidas perdidas. Se não estivesse tão evidente quem iria morrer, esse governo iria atuar com a negligência criminosa com que atuou? Nesse cenário devastador, a ação política de mulheres negras foi essencial para poupar vidas e trazer o mínimo de dignidade para que pudéssemos atravessar esse período
A trajetória de vida das mulheres negras e o compromisso com um novo modo de viver produziram efeitos em nosso ativismo e no papel que desempenhamos em todos os espaços de poder. Quando uma mulher negra age para solucionar os problemas enfrentados por seu grupo, ela atende aos problemas mais estruturantes da sociedade
Curso “Introdução ao pensamento feminista negro” conta com seis aulas e explora as obras de autoras como Angela Davis, Audre Lorde, bell hooks, Michelle Alexander, Sueli Carneiro e Conceição Evaristo. Já o ciclo de debate “Por um feminismo para os 99%” conta com a participação de nomes como Judith Butler, Patricia Hill Collins, Preta Ferreira, Silvia Federici e Sonia Guajajara.
Como é possível versar sobre cuidado e não se ocupar em investigar e visibilizar as causas que têm gerado sofrimento e exaustão nas mulheres negras? Mais um artigo da série Feminismos transnacionais.
Muitas mulheres negras foram historicizadas, porém, muito mais do que isso: mulheres negras construíram ativamente a história, a ciência, a realidade. Elas são presentes, construtoras e necessárias. Somos sabedoras dessa presença na genealogia ancestral que nos compõe e nos conduz. Por isso, esse texto vocaliza as nossas mulheres negras que estão pavimentando caminhos hoje, o que elas têm a nos dizer, a nos contar, a decidir? No reconhecimento de que os feminismos transnacionais se formam na pluralidade de mulheres, precisam delas e só se fazem mediante a escuta do que elas têm a dizer, apresentamos o material da pesquisa do Instituto Marielle Franco, na perspectiva de dialogar com os feminismos que nos sustentam, com outras e mais mulheres
Confira mais um artigo do especial Feminismos transnacionais.
Em sua oitava visita ao Brasil, a filósofa norte-americana falou sobre a importância de não esperar mudanças estruturais vindas somente de processos eleitorais