Excelente notícia no Irã
Depois de trinta anos de enfrentamentos diretos ou via países terceiros, o Irã e os Estados Unidos estão prestes a normalizar suas relaçõesSerge Halimi
Depois de trinta anos de enfrentamentos diretos ou via países terceiros, o Irã e os Estados Unidos estão prestes a normalizar suas relaçõesSerge Halimi
Se buscam ao mesmo tempo conter o Irã e garantir a sustentação tanto de Israel como da Arábia Saudita, os Estados Unidos cada vez mais lançam seus olhares em direção à Ásia, com a China na linha de miraMichael Klare
Em poucos dias, passamos da perspectiva de bombardeio da Síria para negociações entre Washington e Moscou. Teerã deixa entrever possíveis aberturas. Esses movimentos refletem as mudanças da ordem global, que luta para se recompor após a Guerra Fria, desprezando até mesmo as regras da segurança coletivaAnne-Cécile Robert
A situação militar recente na Síria foi marcada pela vitória das tropas oficiais, apoiadas pelo Hezbollah, em Qusayr, e pela decisão dos Estados Unidos de armar os insurgentes. Nada prenuncia o fim dos enfrentamentos. Pelo contrário: o conflito toma um rumo confessional e se espalha para toda a regiãoAlain Gresh
Degradação da situação no Oriente Médio e necessidade de se entender com os republicanos quanto à redução dos déficits: ainda que reeleito, e antes mesmo do início de seu mandato, Obama já precisa enfrentar uma agenda complicada. Sobre qual base social ele poderá se apoiar para enfrentar os desafios que o esperam?Jerome Karabel
A poderosa organização Irmandade Muçulmana da Jordânia decidiu boicotar o escrutínio legislativo previsto para o fim do ano. Em questão, uma lei eleitoral que favorece as zonas tribais e, principalmente, a resistência do rei em empreender verdadeiras reformasHana Jaber
Ao contrário das revoltas egípcia e tunisiana, a insurreição síria de março de 2011 não foi unanimidade no seio das esquerdas árabes. Entre a empatia pelas reivindicações democráticas dos manifestantes e o temor de ingerências políticas e militares exteriores, as divisões se aprofundamNicolas Dot-Pouillard
Em guerra quase permanente desde sua criação em 1948, o Estado israelense confere um espaço desmedido a seu exército. A influência militar excede a questão da segurança nacional para penetrar nos campos econômico, político e científico
A escalada de violência na Faixa de Gaza em março confirmou o caráter instável do status quo e o impasse da estratégia israelense
Em 1948, os EUA hesitaram em reconhecer Israel. Em 2011, eles não têm dúvidas quanto a bloquear a entrada da Palestina na ONU. O veto, encorajado pela União Europeia, visa, mais uma vez, adiar a decisão e apostar em negociações bilaterais, fadadas ao fracasso dado o desprezo de Israel pelo direito internacionalAlain Gresh
Inversão singular da história. Em 1948, era a perspectiva de uma declaração de independência de Israel que preocupava os EUA. Na época, o Departamento de Estado, o Departamento de Defesa e a CIA questionavam se o reconhecimento iria suscitar uma reação antiocidental nos países árabes e comprometer seus interessesIrene Gendzier
Após um longo período de imobilismo, o mundo árabe saiu da letargia. Os movimentos de contestação, que não pouparam nenhum país, afetam também os equilíbrios regionais e internacionais. E incidirão no futuro do conflito Israel-Palestina