Boris Kagarlitsky na prisão: a máquina de repressão não descansa na Rússia
A sentença do marxista e sociólogo russo Boris Kagarlitsky foi a de maior repercussão numa série de repressões contra intelectuais, ativistas e figuras políticas de esquerda
A sentença do marxista e sociólogo russo Boris Kagarlitsky foi a de maior repercussão numa série de repressões contra intelectuais, ativistas e figuras políticas de esquerda
Uma agenda que não deve tardar, mas que falhará (e muito) na preservação da democracia
Bianca Pyl e Luís Brasilino entrevistam o professor de geografia da Uerj e da UFF Denilson Araújo de Oliveira e a articuladora da Agenda Nacional pelo Desencarceramento Eveline Duarte no sexto episódio da segunda temporada da série Cidade livre. Ouça em seu tocador favorito ou nessa postagem!
Nenhuma opulência será poupada enquanto houver miséria em outras partes do mundo, especialmente após séculos de reiterada e sistemática espoliação colonial. Migrar é, sobretudo, um exercício de reparação a injustiças históricas
Atordoado por um movimento social inédito, o governo francês lança uma ofensiva legislativa, arriscando impedir a liberdade de manifestação. Ele estimula a condenação da violência, exceto quando esta é de sua responsabilidade. Na falta de resultados concretos, o governo aposta no desgaste e enseja uma repressão sem precedentes desde os anos 1960
O bloco, que pauta a memória da ditadura, ressalta a importância da disputa de narrativa em tempos de retrocesso
A herança do passado autoritário da ditadura militar ainda não foi superada no país e na UFSC. Impedida a prestação de contas a esse passado, ele permanece atravessando o presente e obstruindo o futuro
Diversamente de 1964/1968, o Brasil não encara uma conjuntura de crescimento interno e internacional, mas uma crise econômica estrutural e uma desaceleração internacional na véspera de uma nova recessão. O programa econômico do governo militarizado a ser empossado em 2019 é o de um neoliberalismo privatista rampante, eivado de contradições
Desde abril, a Nicarágua convive com confrontos de rua. De um lado, manifestantes de origens sociais diversas e ambições frequentemente incompatíveis. De outro, o chefe de Estado, Daniel Ortega, que não se abala com a repressão. Nos anos 1980, o presidente socialista pôde contar com o apoio da esquerda internacionalista. E agora?
Como os manifestantes franceses – os de Maio de 68, mas também os de hoje –, os ativistas de todo o mundo compartilham uma experiência comum: a inalação de gás lacrimogêneo. Em um século, essa arma apresentada como inofensiva impôs-se como ferramenta universal de manutenção da ordem
Tanta e tamanha obsessão do Estado chileno por este povo deve-se ao fato dos Mapuche serem uma barreira material e espiritual para a integração otimizada dessa região à cadeia produtiva da pasta de celulose. As recuperações territoriais que vêm acontecendo a partir da década de 1990 apontam para uma prática econômica que não pode ser integrada à dinâmica do capital
A solução da crise econômica tem se dado por meio de expropriações capitalistas que, para desativar a sobreacumulação de ativos fictícios, precisam mercantilizar espaços ainda não exclusivamente mercantilizados, de modo a deixar o capital fluir, se expandir e se (re)acumular. Expropriações são processos indiferentes à anuência do expropriado e, portanto, violentos simbólica e fisicamente.