Destruir o mito da crise fiscal para defender o SUS
É inaceitável que se cogite reduzir recursos para a saúde para custear o pagamento do auxílio, especialmente enquanto ainda sequer foi superada a fase mais aguda da pandemia
É inaceitável que se cogite reduzir recursos para a saúde para custear o pagamento do auxílio, especialmente enquanto ainda sequer foi superada a fase mais aguda da pandemia
Desde que assumiu o cargo, Ricardo Salles, um negacionista das mudanças climáticas, articulou o enfraquecimento dos órgãos ambientais dos quais é responsável
Este trabalho faz parte da segunda fase da série de artigos produzidos pelo Grupo de Pesquisa “Discurso, Redes Sociais e Identidades Sócio-Políticas (Discurso)” publicados na série Populismo e Crise. Nesta etapa nos detemos na análise dos principais porta-vozes nacionais e internacionais dos discursos negacionista e científico. Neste artigo apresentaremos o discurso de um dos porta-vozes nacionais do discurso científico, o governador do Maranhão, Flávio Dino.
Retórica de empresários e instituições financeiras preocupados com a Amazônia não resiste à análise das suas ações concretas
Neste sexto artigo da série “Populismo e Crises: A análise política dos discursos sobre a pandemia da Covid-19”, produzida pelo Grupo de Pesquisa “Discurso, Redes Sociais e Identidades Sócio-Políticas (DISCURSO)”, abordamos os debates sobre um conjunto de olhares renovados e transformadores sobre o futuro pós-pandemia.
Caracterizamos em artigos anteriores a pandemia da Covid-19 como um acontecimento que coloca em suspensão a hegemonia; identificamos os principais elementos dos discursos negacionista e científico; analisamos o papel e as estratégias das mídias na pandemia com a reconfiguração política resultante; consideramos a eternização do presente com a demora em sair da pandemia e a disputa pela vacina como um indicador no pré-futuro; e procuramos recuperar um primeiro conjunto de olhares sobre o porvir – que apontam para o aprofundamento das dominações existentes ou para a reforma do sistema. Dando continuidade aos olhares sobre o futuro, neste artigo trazemos os cenários e propostas que visualizam na suspensão da hegemonia que a pandemia e seus discursos em disputa provocam, uma oportunidade – ou necessidade – de construção de alternativas emancipadoras. Trazemos também uma reflexão final sobre a volta do político e o novo protagonismo do momento populista na construção desses futuros.
O jeito bolsonarista de governar demonstra que apoio político e popular não se confundem, mas se complementam
A COP25, Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, realizada em Madri entre os dias 2 e 13 de dezembro, mostrou de forma inequívoca a nova posição de “pária ambiental” assumida pelo Brasil diante dos retrocessos na governança ambiental empreendidos pelo governo, tendo na figura de Ricardo Salles, ministro do meio ambiente, a caricatura de uma gestão incompetente e distante dos desafios deste século XXI.
A pós-verdade soa como um eufemismo inconveniente, uma vez que este, por definição, cumpre a função de suavizar uma expressão ou evento de carga negativa. As imagens de satélites da Nasa e as nuvens de fumaça que cobrem os céus de boa parte do país, porém, dispensam figuras de linguagem contraproducentes. O cenário caótico, mais do que nunca, justifica alarmismos e sobressaltos, exigindo ações rápidas para conter as chamas que se espalharam da democracia brasileira para a floresta amazônica.
A extração e utilização dos recursos naturais sem qualquer fiscalização por parte dos órgãos ambientais, a longo prazo, pode representar severos problemas no desenvolvimento do país, em especial, se persistir a tendência do atual governo em flexibilizar a proteção do meio ambiente a pretexto de progredir economicamente o país.
Não se trata de um problema de falta de ferramentas para conter o crescimento da desigualdade social. Pode-se taxar os super-salários, taxar grandes fortunas, elevar o salário mínimo. Há meios de sobra para conter a escalada da desigualdade social.
Reeleito para seu segundo mandato como governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) analisa as perspectivas políticas para os próximos anos, as relações de sua região, onde a esquerda saiu vitoriosa, com o futuro governo e as dinâmicas da corrida eleitoral. “Se o programa de Guedes tivesse sido apresentado, Bolsonaro perderia a eleição”.
Esta é a maior recessão pela qual passa o Brasil, aprofundada por um governo ilegítimo mediante a intensificação das políticas de austeridade e seguida do mais lento ciclo de retomada da história