O Julho é das Pretas, mas o protagonismo é da Barbie!
Como o mês reconhecido como Julho das Pretas foi tomado por uma onda rosa, tão contundentemente branca?
Como o mês reconhecido como Julho das Pretas foi tomado por uma onda rosa, tão contundentemente branca?
Toda mulher negra em ascensão, em alguma medida, está preparada para observar, pairando sobre si, olhares que dizem muito mais do que frases seriam capazes de expressar: “seu lugar não é aqui!”
A ausência de dados sobre as condições em que mulheres cis e trans (sobre)vivem no sistema prisional compõe um quadro de violações e caminha na contramão de legislações, princípios e jurisprudências que orientam a produção de dados e o enfrentamento ao superencarceramento
Mulheres negras, indígenas, quilombolas, de terreiros, do campo e da cidade reuniram seus saberes sobre economia, educação, meio ambiente, política, comunicação e tecnologias para fortalecer as lutas do presente e projetar mundos possíveis
O Brasil ultrapassou a marca de mais de 570 mil vidas perdidas. Se não estivesse tão evidente quem iria morrer, esse governo iria atuar com a negligência criminosa com que atuou? Nesse cenário devastador, a ação política de mulheres negras foi essencial para poupar vidas e trazer o mínimo de dignidade para que pudéssemos atravessar esse período
Bianca Pyl e Luís Brasilino recebem as ativistas Jô Pereira, Kelly Fernandes e Mayra Ribeiro neste quarto episódio da segunda temporada da série Cidade livre. Ouça em seu tocador favorito ou nessa postagem
A experiência das pessoas negras passa, sobretudo, pelo silenciamento em diferentes espaços. Leia o relato de Jessica Penha sobre os diferentes silenciamentos que experienciou ao longo de sua vida.
A ferramenta da interseccionalidade nos possibilita desvelar a marca que sela os corpos e subjetividades considerados transgressores na realidade brasileira e que permeia Marielle Franco e tantas outras vidas
O planejamento urbano contemporâneo é pensado a partir de categorias concebidas para a preservação do homem branco heterossexual e cisgênero como padrão normativo, reafirmando as hierarquias raciais e as construções sociais sobre os papéis de gênero
A mulher negra é tão “objeto que pertence à tal lugar ou indivíduo” que não pode ser vista como alguém capaz de sentir, que arde, chora e sonha tanto quanto os outros
Como as opressões se encontram e se intensificam quando nos deparamos com a realidade da mulher negra? Em que momento histórico essa dinâmica se estabeleceu, formando um conjunto complexo de violências diversas que operam entre si, provocando desdobramentos até os dias atuais?
A população de mulheres no Brasil é de 51%, mas apenas 12% das prefeituras são governadas por mulheres. As mulheres negras são 27% da população, mas ocupam apenas em 3% das prefeituras do país