No tempo das ilusões perdidas: Saúde e guerra
É preocupante que a Assembleia Mundial da Saúde deixará de lado a formulação de novas resposta a futuras pandemias.
É preocupante que a Assembleia Mundial da Saúde deixará de lado a formulação de novas resposta a futuras pandemias.
Resenha do livro de Fábio Luís Franco, Governar os mortos: necropolíticas, desaparecimento e subjetividade (Ubu Editora, 2021)
Embora os 210 milhões de habitantes do Brasil signifiquem hoje cerca de 2.5% da população mundial, nada menos que 11% das mortes por Covid-19 ocorridas em todo o planeta foram registradas aqui.
A tragédia se torna ainda mais dramática graças aos desastres do atual governo, o que era esperado, mas não na dimensão que tomou quando combinado com a pandemia
Quarentena serviu de inspiração para o premiado chef dinamarquês Rasmus Kofoed, considerado um dos melhores do mundo, pensar em menus rápidos e saudáveis à base de vegetais e sentir saudades do trabalho em equipe
Tanto as doenças crônicas não transmissíveis quanto a Covid-19 atingem com maior intensidade os mais pobres, ampliando ainda mais o enorme fosso da desigualdade social do país
O teto de gastos não deve ser furado, mas eliminado definitivamente. Trata-se de uma regra fiscal perversa que impossibilita dar respostas aos problemas advindos das pandemia de Covid-19 nas áreas de saúde, educação, assistência social e geração de emprego e renda, entre outras
Leia o quarto artigo da série do Le Monde Diplomatique Brasil com análises de militantes de movimentos sociais inspiradas nas manifestações pela democracia e contra Bolsonaro realizadas no dia 7 de setembro.
O arquivamento da pandemia de Covid-19 passará por um importante processo de escolha entre a guarda e o descarte, bem como pela criação de formas seguras de preservação documental – o que é particularmente difícil, já alguns dos vestígios mais importantes do período estão no meio digital
Os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável trazem importantes diagnósticos, indicadores e metas a serem observados pelo planejamento governamental, aspectos essenciais para nortear a ação do poder público
A identidade dos quilombolas que vivem fora de seus territórios, por razões diversas, é questionada e isso tem sido usado para dificultar o acesso à vacinação
Engana-se quem pensa que a prorrogação do auxílio-emergencial é para enfrentar o empobrecimento, o desemprego e a fome que assola a população brasileira em números recordes
Ao iniciar-se 2021, a despeito do Brasil ainda não ter um plano nacional de vacinação célere e eficiente e, por conseguinte, o número diário de infecções e mortes por Covid-19 estar aumentando, as autoridades econômicas, mais uma vez por pressão legislativa, autorizaram a reedição do programa de renda mínima emergencial
No caso brasileiro as consequências humanitárias e os efeitos desastrosos da pandemia, decorrentes da imperícia na gestão da crise sanitária, atingiram o país no pior momento, quando é incontestável a regressão no enfrentamento da pobreza e da desigualdade, pelos efeitos de cinco anos de primado de austeridade fiscal na gestão das políticas públicas. Triste e lamentável, pois a situação poderia ser muito diferente pelo legado de políticas públicas e capacidade de gestão deixado nas duas décadas anteriores. Novo artigo do Observatório da Economia Contemporânea analisa os efeitos da austeridade fiscal e os desafios pós-Covid no enfrentamento da pobreza e das desigualdades
Como chegamos a um momento histórico em que as próprias causas da crise em curso são repetidamente apresentadas como sua solução? As origens da Covid-19 mesclam as duas pontas dos nossos circuitos de produção, as florestas e as fazendas industriais.
A pandemiologia é a reflexão causada pelos efeitos sociais, culturais, antropológicos do contágio e das epidemias sobre as populações