O encolhimento geopolítico do Brasil
Doutrina geopolítica nacional é diametralmente oposta ao que está sendo exercido em política externa durante o governo Bolsonaro em geral – e, em particular, no caso da retirada do Brasil da Unasul
Doutrina geopolítica nacional é diametralmente oposta ao que está sendo exercido em política externa durante o governo Bolsonaro em geral – e, em particular, no caso da retirada do Brasil da Unasul
Naturalmente, todo governante quer ser reeleito e se manter no poder – mas não faz disso seu objetivo principal de governo
Por que o empresariado parece estar satisfeito com os rumos do Brasil de Bolsonaro, apesar dos evidentes retrocessos nos campos doméstico e internacional?
O que antes eram ativos no universo da política externa brasileira, para o novo governo transformaram-se em passivos. Num exercício quase autofágico, capacidades estatais – ou seja, recursos de que dispunha o Estado para promover seus interesses no plano internacional – começaram a ser mobilizadas para extingui-las, em nome de uma alegada renovação
No dia 03 de outubro de 2020 a reunificação da Alemanha completou 30 anos. O que se pode dizer do país e sua inserção na Europa e no mundo após estas três décadas?
Em uma coluna publicada no Le Journal du Dimanche, em 7 de abril de 2021, os embaixadores da Austrália e da Índia na França felicitaram o presidente Emmanuel Macron pelo ingresso no “eixo indo-pacífico” e pela realização de exercícios militares conjuntos. Os contornos dessa aliança, contudo, permanecem borrados e cada um persegue seus próprios objetivos
A política externa enquanto temática estatal se mostra um elemento fulcral no desenvolvimento de um país. Na esteira dos apontamentos que a dizem respeito, realçar o papel nevrálgico desempenhado pelo Ministério das Relações Exteriores é uma questão chave para entender a relevância de instrumentos e instituições estratégicos para o Estado brasileiro
País atingiu o fundo do poço e Bolsonaro e o seu governo continuam a cavar
A maioria dos Estados europeus deseja a vitória de Joe Biden nas eleições norte-americanas. Eles imaginam que ela favoreceria o retorno a uma ordem mundial menos caótica. Entretanto, a identidade do locatário da Casa Branca e as escolhas diplomáticas dos Estados Unidos não são determinantes para os equilíbrios estratégicos como já foram
Como poucas vezes em nossa história, as idiossincrasias presidenciais afetam de maneira profunda a política externa do Brasil, prejudicando nossa inserção internacional e causando danos à imagem do país
Auxiliar no processo de superação da condição estrutural de dependência pode ser considerada como a principal função da diplomacia brasileira