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Avançamos e levamos porrada ao mesmo tempo
Em entrevista, Klecius Borges, psicólogo especialista em terapia afirmativa para gays, lésbicas, bissexuais e seus familiares, celebra conquistas dos homossexuais, como o aumento da visibilidade e da tolerância, mas destaca que ainda há um longo caminho para que os LGBT´s sejam plenamente aceitos na sociedade
Favelas pacificadas para a nova burguesia brasileira
Habitação é o assunto do momento no Rio. Na praia, no ônibus, nos jantares, só se ouve falar disso. Há muitos anos a febre especulativa pouco a pouco fez aumentar os preços e, por consequência, a pressão sobre os cariocas que consagram agora uma grande parte de seu orçamento para issoJacques Denis
A ajuda externa ao Haiti
Seja com a participação de novos doadores ou de doadores tradicionais, e independentemente da motivação de política externa de cada um, faz-se necessário que a comunidade internacional tome consciência, de forma definitiva, dos limites da ajuda externa e se engaje de uma vez por todas na reforma de suas práticasSuhayla Khalil
UPP: o poder simplesmente mudou de mãos?
O coronel Robson Rodrigues, da Polícia Militar do Rio, uma das cabeças pensantes do projeto de pacificação, reconhece de bom grado: “Realmente são as Olimpíadas que ditam nossa escolha. Eu diria até que, sem esse evento, a pacificação nunca teria acontecido”Anne Vigna
Frente antipopular
A ordem mundial é agora governada por uma nova “pentarquia” informal, que inclui Estados Unidos, União Européia, Rússia, China e ÍndiaSerge Halimi
Quando a teoria torna a prática delirante
O filósofo Slavoj Žižek já havia prevenido os acampados do Zuccotti Park: “Não se apaixonem por vocês mesmos. Passamos um bom momento aqui, mas, lembrem-se, os carnavais não custam caro. O que conta é o dia seguinte, quando precisamos retomar nossa vida normal. E é quando nos perguntamos: alguma coisa mudou?”Thomas Frank
Commodities, o novo sigilo fiscal dos suíços?
O escândalo de corrupção implicando um funcionário genebrino da Gunvor em negócios com o Congo suscitou certa comoção na Suíça. Particularmente bem instalado no país, o comércio de matérias-primas se tornará uma nova marca dos suíços como hoje é o sigilo bancário?Marc Guéniat
Histórias mal contadas sobre o trabalho das mulheres
Quando se examinam as estatísticas, as ideas preconcebidas sobre o trabalho das mulheres se desfazem. Ao olharmos para a cartografia das profissões segundo o sexo, constatamos a manutenção dos fiéis bastiões masculinos e femininosMargaret Maruani|Monique Meron
Quando a mulherada grita com a TV e ela escuta
Diz-se por aí que, com a interferência da internet em outras mídias, estamos na era em que você grita com a TV e ela é obrigada a responder. O poder de transformar cada um em um veículo e unir pessoas que não se encontrariam muda a dinâmica das relações com a mídia e, principalmente, com quem a sustenta: os anunciantesMadeleine Lacsko
E amanhã, monarquias?
Enquanto Tunísia, Egito, Líbia e Iêmen aprofundam em uma caótica transição democrática, iniciada em 2011 com a Primavera Árabe, os combates se intensificam na Síria. Menos noticiadas, as contestações se enraízam nas monarquias, seja na Jordânia, no Marrocos ou nos países do GolfoHicham Ben Abdallah El Alaoui
A ficha dos empresários estaria começando a cair?
Quatro anos após o naufrágio do Lehman Brothers nos EUA, a liturgia dos fechamentos de fábricas, das falências fraudulentas e dos escândalos bancários continua a dar o ritmo da economia. Aliados tradicionais dos acionistas e dos proprietários de empresas, os executivos se questionam. E, às vezes, vacilam em seu postoIsabelle Pivert
As múltiplas alegrias do mecenato
As reduções de impostos não são as únicas vantagens do mecenato francês. Além do acesso privilegiado ao local, o mecenas recebe propostas de contrapartida em comunicação e relações públicas, que podem representar 25% do valor do patrocínio: nome e logotipo nos cartazes, convites e sites; e até menção gravada em mármoreJohan Popelard
A China na objetiva dos chineses
Por muito tempo reduzidos a magnificar as figuras triunfantes do realismo revolucionário, a fotografia chinesa explodiu a partir dos anos 1980. Para expor o descolamento entre a realidade e o discurso dominante, alguns artistas carregam a tinta naqueles que sofrem, outros se colocam na cena que pretendem retratar…Johan Heilbron|Philippe Pataud Célérier
Direitos humanos: um estorvo para as esquerdas?
Sob a perspectiva da urgente retomada de um projeto de profunda e efetiva transformação social no Brasil, gostaríamos de discutir algumas interpretações e as principais objeções que uma parte das esquerdas brasileiras tem feito às reivindicações baseadas nos direitos humanosDeisy Ventura|Rossana Rocha Reis
A ilusória emancipação por meio da tecnologia
Recentemente, máquinas eletrônicas capazes de produzir objetos, tornaram-se acessíveis ao grande público. Elas suscitam paixões no seio de uma vanguarda, que enxerga na nova tecnologia o fermento de uma nova revolução industrial. Porém, essas ferramentas raramente são apresentadas no contexto que as viu nascerJohan Soderberg

O que está por trás da redução das tarifas de energia elétrica?
As mudanças anunciadas pela presidente Dilma para o setor elétrico se inserem no amplo conjunto de medidas que vêm sendo adotadas com o objetivo de estimular a economia nacional. Entretanto, ainda restam dúvidas quanto a seus resultadosGustavo Teixeira Ferreira da Silva|Franklin Moreira
Pesquisa pública, publicação privada
Às pesadas prateleiras das bibliotecas universitárias se somam cada vez mais uma enxurrada de publicações especializadas on-line, que oferecem, sem atraso e normalmente de graça, os últimos resultados dos laboratórios de pesquisaRichard Monvoisin
Telenovela e LGBT: tudo a ver
Apesar de uma abertura das telenovelas a novas e produtivas representações da homossexualidade, a regra são tramas e conteúdos que recorrem aos estereótipos de homossexuais como forma de reafirmar e reproduzir as normas que sustentam a superioridade dos heterossexuais, bem como seus privilégiosJean Wyllys
Medianeiras e as janelas contraventoras
Ao fazer um desenho no vazio, o corte cria as possibilidades. Desde o nascimento do nosso corpo, nosso espaço no mundo é marcado por um olhar que recorta a superfície de carne e lhe dá um formato, traça uma borda, produzindo a imagem na qual a gente se reconheceSilvia Raimundi Ferreira