Quem é Javier Milei?
Confira uma seleção de artigos do Le Monde Diplomatique Brasil sobre Javier Milei, o novo presidente da Argentina
Durante o último ano, o Le Monde Diplomatique Brasil apresentou aos seus leitores quem é Javier Milei, o próximo presidente da Argentina. Artigos escritos por especialistas brasileiros em política argentina e produção local do El Dipló, nossos hermanos argentinos, com traduções exclusivas para o português, mostram as diversas facetas de Milei.
Todos nossos textos sobre Milei, até os exclusivos para assinantes, estão abertos para leitura até domingo (26). Confira nossos melhores textos sobre Javier Milei:
Sem Massa, Argentina mergulha num vórtex de Milei, Macri e Menem
A derrota do peronismo de estética clássica para o libertário fanático esotérico mergulha a Argentina num caos de problemas do passado jamais resolvidos.
Milei, a coisa e as causas
A vitória de Javier Milei nas eleições primárias argentinas de 13 de agosto é explicada tanto pelos fracassos do neoliberalismo de Macri e como pelo estatismo suave da atual coalizão governista. No entanto, o candidato da extrema-direita não escapa da maldição da encruzilhada argentina, aquela que sentencia que uma vitória eleitoral não é sinônimo de capacidade de impor um projeto político.
Javier Milei e o movimento de extrema direita na Argentina
Candidatura à Presidência argentina representa uma faceta importante da extrema direita sul-americana e tem como um de seus pilares movimentos de cunho neoconservador e autoritário.
Milei é um desejo de choque
Diante da “impotência de Estado” da coalizão governista, o candidato da extrema direita Javier Milei promete, usando a expressão canônica, um exercício de vontade. Sua ascensão também é resultado do fracasso do gradualismo.
O fenômeno Milei: o que é isso?
O líder da extrema direita Javier Milei não é apenas uma figura política em ascensão, é um discurso que se impõe, o sintoma de uma época. É a manifestação de uma tendência global (a emergência de uma direita radical), mas também reflexo da direitização da sociedade argentina. Sua presença diária nas telas fortalece seu caminho para as eleições presidenciais de 2023.
Na Argentina, a direita faz muito barulho, mas pouco inova
Afundada na dívida externa, a Argentina enfrenta uma inflação estrutural que mergulhou grande parte da população no desemprego e na pobreza. Diante do fracasso dos peronistas, os eleitores parecem inclinados a se voltar para a direita autoritária nas eleições de 22 de outubro: seja a clássica, representada por Patricia Bullrich, ou a mais radical, personificada por Javier Milei.
O ancap que pode levar a Argentina ao caos
O candidato de extrema direita que lidera as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 22 de outubro encampa uma ideologia maximalista segundo a qual toda destruição das regulamentações estatais em matérias como leis trabalhistas e ambientais nunca será suficiente.
Tendência global? Mais um candidato meme na política
Em ano eleitoral argentino, discursos ultradireitistas ecoam como um coro de desinformação, alimentando-se da retórica da “liberdade” e promessas simplistas que supostamente resgatarão o país da crise.
O punhal: a vitória de Javier Milei nas primárias
A vitória de Javier Milei nas primárias argentinas revela mudanças sociais que estamos apenas começando a compreender. Uma sociedade fragmentada, golpeada pela crise econômica e pela pandemia, que expressa sua raiva, mas também manifesta um desejo de refundação profunda, uma necessidade de choque.
As armas de fogo no centro da campanha argentina
Pela primeira vez na história da Argentina, o tema do porte de armas irrompeu na campanha eleitoral como resultado da crise de segurança em Rosário e da proposta de Javier Milei de liberar a posse. A experiência internacional demonstra que esse tipo de ideia apenas contribui para agravar o problema.
Retratos de família
As vitórias de Obrador e Petro, a derrota do fujimorismo e o regresso do PT e do MAS renovam os projetos de justiça social. Porém, a ascensão de Milei, as limitações de Boric e a permanência do entulho bolsonarista evidenciam o engrossamento das direitas na região. Diante disso, prever o ritmo e a amplitude das marés políticas é impossível; resta-nos buscar compreendê-las.
A Argentina vai de mal a pior,NÃO sei se é muita coincidência mas os 2 primeiros M(MENEM ) e (Macri) e agora o novo M (Milei) vai levar a Argentina para o abismo mais rápido ainda.